25 abril 2018

John Green, então... não!

Tartarugas até la embaixo
Sinopse Intrínseca: Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo. A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância -, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses. (Resenha: Tartarugas até lá embaixo – John Green).

Tartarugas até lá embaixo

Opinião: É, li meu primeiro John Green. Eu já tinha Cidades de Papel na minha estante, mas acabei lendo Tartarugas até la em baixo antes. E minha definição para essa leita é: NÃO ENTENDI O HYPE TODO. Eu não posso dizer que não curti, ler o livro. A experiência foi incrível, tive inúmeras marcações de frases, trechos, páginas. A história é muito legal, o que ferrou com tudo foi o final. Mas vamos por parte, como diria o esquartejador!


Ver o mundo pelos olhos da Aza, foi incrivelmente revelador para mim. Ver como uma pessoa que sofre com TOC, que convive com ele diariamente foi realmente um divisor de águas. O fato de Aza não poder controlar esses pensamentos maus, que vem a todo instante, deixa o leitor um pouco sufocado. E isso é muito interessante, pois nos faz sentir um pequena porcentagem do que ela sente 24 hrs.

Tartarugas até lá embaixo
O desenrolar da história com o romance entre ela e Boy-maravilha rende inúmeras marcações, frases fofinhas e parágrafos que nós faz suspirar. A história, a meu ver, tem um EXCELENTE premissa. Parece que o livro foi escrito com muito cuidado, com muito capricho. Mas quando chega no final, o autor meio que fica com preguiça e põe um final qualquer. Eu realmente não entendi o HYPE. Para mim já deu de John Green. Tenho a cidade de papel na minha estante, mas vou pensar duas, três vezes antes de pegá-lo para ler.

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